POVOADO NOVA ESPERANÇA

O fundador da primeira casa foi João Batista que por sua vez deu o nome do Povoado Nova Esperança.
A primeira Escola Municipal Luzia Francisca Conceição, foi fundada no ano de 1968 por Maria do Carmo, 18 anos após a fundação de Nova Esperança, os primeiros moradores após João Batista foi Mariana e Lurdes.
A segunda construção feita em Nova Esperança foi a Igreja feita por João Batista fundada em 1854 sendo que a primeira comemoração feita na Igreja foi realizada pelo Padre Epifânio.
Deste dia em diante o povoado passou a comemorar o aniversário da padroeira Nossa Senhora Auxiliadora. O povoado teve uma decepção no ano de 1960 o fundador do povoado faleceu. No dia 5 de junho de 1905 na fazenda Belém distrito de Mirandela nasceu João Batista de Almeida filho de Gel Aleixo Bastos e Ana Aleixo Bastos aos dois anos de idade perdeu seu pai e veio a morar com o tio e o padrinho Joaquim Manoel Bastos e sua esposa Dona Amélia Francisca Bastos que por sua vez não tinham filhos e então o adotaram, moravam na Fazenda Cabeça da Onça, depois passaram a morar em uma nova fazenda onde ele acabou de se criar. Aos 24 anos perdeu seu pai adotivo e aos 25 casou-se com uma parente de Josefa Francisca com quem teve seus oito filhos: Esabel, Joaquim, Maria, José, Pedro, Manoel, Regina e Almeida tiveram 60 netos e 30 bisnetos. Em 24 de junho de 1950 construíram a sua primeira casa e na inauguração ele comemorou 45 anos de vida a comemoração foi no povoado Nova Esperança onde veio a falecer em 1996

POMBAL, DOS KIRIRIS A UM NOVO TEMPO

Sob o sol forte surgiu
Depois a chuva cobriu
De benção esse lugar
Santa Tereza guiou
Até o criador
Se fez mãe em cada canto, em cada lar

Terras de grandes
Casarões, lindas igrejas.
Na agricultura o sustento foi buscar
Cidade luz
Evoluindo com o Brasil
O nosso povo,
O novo tempo assim surgiu

Índios, brancos, cangaceiros,
Aventureiros,
Até que o Marquês se rendeu aos Kiriris
Que venha o novo
A união não se desfaz
Um novo tempo para sempre
Eu sou da paz

REFRÃO

Lembramos desse povo
Casa da Torre, Família D’Ávila era o dono do lugar
Mas ali decidiu Francisco
Religião, evolução tem que chegar
Se fez assim Canabrava, depois Pombal
Até a emancipação
E a história de hoje nos fala que somos parte
Do orgulho da nação

REFRÃO

Padres jesuítas me ensinaram
Parte de tudo que hoje sou
Entre brejos e flores
Assim surgiu
Ribeira do Pombal meu Brasil

Música que foi cantada durante o desfile cívico de Emancipação Política em 19 de setembro de 2006.
Autor: Rodrigo Ribeiro

Obelisco

Pombal minha terra amada
A qual me viu nascer
Tuas ruas e tuas praças
Tudo, tudo é bonito de se ver

Aprendi a conhecer-te
E a valorizar a sua história
Tua gente majestosa
A ti dedica-lhe muitas vitórias
A conquista da emancipação
Agradecemos com glória

Foi erguido com respeito
Um ápide piramidal
Pelos seus fundadores
Representando o real
que desde os primórdios existia
A vontade de crescimento
De nossa terra natal

Lá está ele, de cume pontiagudo
Inerte ao tempo, inerte a tudo
O seu painel em azulejo vitrificado
Conta como tudo começou
Indios trabalhando com camponeses
Sendo guiados por jesuitas e benfeitores
Indo e vindo em produção
Construindo o que seria
A cidade em evolução

É preciso ressaltar
Que embora poucos saibam
O que o OBELISCO representa
Para esta cidade...
Existindo até alguém
Que nunca teve sequer curiosidade
De observar a imponência
E pesquisar a sua historicidade
Porém, Eu, sempre admirei
Este marco... .
..Da minha velha e nova cidade
De Ribeira do Pombal.

Prof. Maria Tereza S. O. Santos

GAMELEIRA DE POMBAL

No azul diáfano azul do céu
Enlevo da luz a fragrância
A praça arenosa não tinha canteiros de flores!
Mas, lá estava a Gameleira,
Na Vila de Pombal
Árvore, centenária e marco daquela Vila de Pombal
Defronte o sobrado dos Britos
Os poderosos da Vila de Pombal
No imenso areal da Praça estava a frondosa gameleira
Abrigo dos ninhos das aves tagarelas,
Assim era a Gameleira da Vila de Pombal,
O urucu e outras abelhas selvagens,
Produziam mel, no velho tronco quase sem vida
Da inesquecível gameleira centenária da vila de Pombal
Na praça estavam as suas velhas antigas companheiras:
- As famosas cajaranas da vila de Pombal
No meu caminho sempre estavam:
A gameleira e as saudosas cajaranas da vila de Pombal,
Dando-me sombra e os frutos saborosos,
Protegendo os meus pés descalços
Das areias ardentes da Praça de Santa Tereza de Jesus,
Padroeira da Vila de Pombal
Certo dia, ventos, trovões e relâmpagos:
- Era a tempestade ...
Raios e coriscos destruíram ao meio,
A querida Gameleira da vila de Pombal,
Da vila de Pombal! ...
E no meu caminho não mais existe:
Aquelas queridas árvores da minha infância
Da minha querida e saudosa Vila de Pombal...

José Dantas Borges,
Rio de Janeiro 08/01/1997

LITERATURA DE CORDEL - Cidade Nossa

De tudo que eu me lembro,
Aqui da nossa cidade,
Não mede seu crescimento,
Pela sua pouca idade.

Quando eu aqui cheguei,
No ano cinqüenta e nove,
Nossa querida cidade,
Era bem pequenininho,
Não era como agora,
Que tudo de grande se move.

As ruas eram contadas,
Nos dedos de cada mão,
Poucas casas espalhadas,
Até dentro de roçados,
Formando a população.

Nos quintais de nossas casas,
Até cobra se encontrava,
E com medo da picada,
Desse bicho venenoso,
Cada uma se matava.

Todo mundo era amigo,
Todo mundo era irmão,
Josefa servindo a Pedro,
Pedro servindo a Maria,
E Maria servindo a João.

Muitos filhos desta terra,
Tinha destaque de nome,
Como a família Brito,
Morais, Rodrigues e Gama,
A nossa população,
Respeitando um cognome.

Tinha a família Cardoso,
Seu Zé Alves e outros mais,
Tinha Tota de João Santos,
Ferreira, Gama e Vivi,
Seu primo e José Morais.

É bom se falar também,
Do amigo Antonio motor,
De seu Pedro escrivão,
Seu Epitácio e Eraque,
Sigismundo, o mestre Jorge,
E o grande amigo Godô.

Seu Argemiro de Pedro,
Seu Neneu do Barrocão,
Adelino, Jessé, Pedrão,
E têm muitos mais,
Que na nossa terra amada,
Formam a população.

Quando Nilton borracheiro,
Pois era assim conhecido,
Chegou aqui na cidade,
Sua oficina montou,
Logo com seu bom caráter,
Pelo seu bom trabalho,
Por doutor foi conhecido.

Mas falando da cidade,
Do seu desenvolvimento,
Pouca coisa ela tinha,
Também poucas escolas,
Para atender nossa gente,
Os alimentos da feira,
Para o nosso provento.

A luz da usina,
Esgoto não tina não,
O mercado era a feira,
Farmácia só a de Wilson,
Sapato do sapateiro,
E o mercado pra o povão.

Não tinha televisão,
Telefone e informática,
O carro era a rural,
Caminhão, jipe e perua,
Tudo se aprendia,
Só podia ser na prática.

Moto, pouca gente conhecia,
Duas logo é que tinha,
A de seu Tota Rodrigues,
E Antonio Nascimento,
Que com seu gosto acurado,
Servia a freguesia,
Com aquilo que obtinha.

Hoje tem carros, tem motos,
Torres de televisão,
Mercado, supermercado,
Butiques, lojas, açougues,
Colégios, tem faculdades,
Para nossos professores,
Terem boa formação.

É bonito de se ver,
A nossa população,
Crescendo, desenvolvendo,
O movimento crescendo,
Com nossas motos correndo,
Servindo a nossa cidade,
Com a sua condução.

Por isso digo a vocês,
Nossa pequena cidade,
Cresceu e desenvolveu,
Com o trabalho do povo,
O orgulho de nossa gente,
Que faz de nossa cidade,
Uma cidade decente.

Eu escrevi estes versos,
Com muita dedicação,
Cantando a nossa cidade,
Com amor no coração,
Meu nome é Deademes Costa,
Que mora nesta cidade,
Que me tráz tanta emoção.

POVOADO NOVA ESPERANÇA

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