O monopólio da terra sempre foi e é um dos grandes males do desenvolvimento econômico do Brasil, cujas origens remontam aos tempos coloniais.
A monocultura, abrigada no seio do monopólio da terra, volta-se exclusivamente à produção de alguns produtos, castrando brutalmente o crescimento das forças produtivas. Por mais de três séculos, baseou-se no regime do trabalho escravo, que se levantou como uma barreira à propagação do trabalho livre.
Ainda, um outro mal, sobrevivente do monopólio da terra é o atraso cultural, com o encarceramento da grande massa das populações rurais no nosso sertão. O analfabetismo trazia-lhes a ignorância completa de um mundo exterior, mesmo o exterior do sertão, ainda que nos limites do Brasil. A única forma de consciência do mundo, da natureza, da sociedade, da vida, que possuíam as populações interioranas, eram dadas pela religião ou por seitas nascidas nas próprias comunidades rurais, embora muitos conhecimentos foram dados de forma conturbada.
Acompanhando esse atraso semi-feudal, Pombal não fugiu à regra de muitas cidades da época e até o final do século XIX era dominado pelos "donos de engenhos". A riqueza e o poder dos "senhores de engenho" (os coronéis) eram baseados no regime de grandes propriedades e vastas plantações de cana-de-açúcar nos campos.
A movimentação do trabalho para fabricação dos derivados de cana-de--açúcar (no caso de Pombal, a rapadura) e a ostentação dos donos dos engenhos, era feita através da exploração da mão-de-obra escrava negra, geralmente trazida da costa da África, visto que os índios do Brasil não de adaptaram às condições de trabalho a que eram impostos.
A monocultura, abrigada no seio do monopólio da terra, volta-se exclusivamente à produção de alguns produtos, castrando brutalmente o crescimento das forças produtivas. Por mais de três séculos, baseou-se no regime do trabalho escravo, que se levantou como uma barreira à propagação do trabalho livre.
Ainda, um outro mal, sobrevivente do monopólio da terra é o atraso cultural, com o encarceramento da grande massa das populações rurais no nosso sertão. O analfabetismo trazia-lhes a ignorância completa de um mundo exterior, mesmo o exterior do sertão, ainda que nos limites do Brasil. A única forma de consciência do mundo, da natureza, da sociedade, da vida, que possuíam as populações interioranas, eram dadas pela religião ou por seitas nascidas nas próprias comunidades rurais, embora muitos conhecimentos foram dados de forma conturbada.
Acompanhando esse atraso semi-feudal, Pombal não fugiu à regra de muitas cidades da época e até o final do século XIX era dominado pelos "donos de engenhos". A riqueza e o poder dos "senhores de engenho" (os coronéis) eram baseados no regime de grandes propriedades e vastas plantações de cana-de-açúcar nos campos.
A movimentação do trabalho para fabricação dos derivados de cana-de--açúcar (no caso de Pombal, a rapadura) e a ostentação dos donos dos engenhos, era feita através da exploração da mão-de-obra escrava negra, geralmente trazida da costa da África, visto que os índios do Brasil não de adaptaram às condições de trabalho a que eram impostos.
Em Pombal, as grandes plantações de cana-de-açúcar estendia-se por todo o território do "brejo", grandes dimensões de áreas plantadas. O principal detentor de todo esse império dominante da época foi Antonio Ferreira Britto. Por sua posição como grande latifundiário, era conhecido e tratado por "Coronel Ioiô Ferreira", como era costume do período.
Uma das principais causas que contribuíram para a queda dos donos de engenhos foi a seca que predomina no sertão. Além disso, uma série crise de estrutura minava a economia agrária nacional. O regime escravagista dera o que tinha que dar vivia nos últimos alentos. Esse mal foi agravado com a promulgação da Lei de 13 de maio.
A queda dos senhores de engenho coincidiu com a queda do próprio Império e com a Abolição da Escravatura, surgindo uma nova classe: a dos usineiros, para a produção do açúcar.A classe dos donos de engenho passa a planos secundários: sobrevive ainda, mas à sobra da usina em situação agônica, que duraria muitos decênios.
Uma das principais causas que contribuíram para a queda dos donos de engenhos foi a seca que predomina no sertão. Além disso, uma série crise de estrutura minava a economia agrária nacional. O regime escravagista dera o que tinha que dar vivia nos últimos alentos. Esse mal foi agravado com a promulgação da Lei de 13 de maio.
A queda dos senhores de engenho coincidiu com a queda do próprio Império e com a Abolição da Escravatura, surgindo uma nova classe: a dos usineiros, para a produção do açúcar.A classe dos donos de engenho passa a planos secundários: sobrevive ainda, mas à sobra da usina em situação agônica, que duraria muitos decênios.
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