O período dos donos de engenho nos trouxe uma herança cultural, o mais marcante patrimônio que marcou várias gerações em nosso município. O Sobrado dos Britto, patrimônio cultural de inenarrável valor sentimental, que se não tivesse sido destruído, nos faria lembrar de toda uma época feudal e da importância dessa história nos dias de hoje.
O Sobrado dos Brito era uma mansão secular do tipo colonial, foi o marco de várias gerações sertanejas de criadores de gado e senhores de engenho. Também marcou uma época de escravos e de grandes latifundiários. Construído no final do século XIX por Antonio Ferreira Britto, esposo de Josefa Soares de Britto, filha de Antonio Soares Fonseca, vulgo Antonio Monte Santo. O sobrado habitou seis gerações de descendentes do ancestral Coronel Antonio Monte Santo.
O velho sobrado sobreviveu intacto até o dia que seus últimos herdeiros ameaçaram vender o casebre secular de inenarrável valor, ao Banco do Brasil para construção de mais uma de suas agências, em 1977.
Foram várias as tentativas para que não se consumasse a venda, mas o Sr. Adelino de Oliveira Brito (Britinho) e o Sr. José Domingues Brito e Silva (Ferreira Brito) não se renderam às tentativas, venderam o sobrado, um velho Patrimônio Cultural Imóvel, ao Banco do Brasil, que logo o demoliu.
O Sobrado dos Brito era uma mansão secular do tipo colonial, foi o marco de várias gerações sertanejas de criadores de gado e senhores de engenho. Também marcou uma época de escravos e de grandes latifundiários. Construído no final do século XIX por Antonio Ferreira Britto, esposo de Josefa Soares de Britto, filha de Antonio Soares Fonseca, vulgo Antonio Monte Santo. O sobrado habitou seis gerações de descendentes do ancestral Coronel Antonio Monte Santo.
O velho sobrado sobreviveu intacto até o dia que seus últimos herdeiros ameaçaram vender o casebre secular de inenarrável valor, ao Banco do Brasil para construção de mais uma de suas agências, em 1977.
Foram várias as tentativas para que não se consumasse a venda, mas o Sr. Adelino de Oliveira Brito (Britinho) e o Sr. José Domingues Brito e Silva (Ferreira Brito) não se renderam às tentativas, venderam o sobrado, um velho Patrimônio Cultural Imóvel, ao Banco do Brasil, que logo o demoliu.
Nas últimas páginas do livro "O Marquês de Pombal, súmula de sua vida e obra", o autor, Cláudio de Britto Reis, se dedica à divulgação da história de Ribeira do Pombal, narrando inclusive, sua luta contra a demolição do Sobrado dos Britto, escrevendo em tom inconformado (com razão): “A responsabilidade pela malfadada demolição do velho sobrado recairá, e com toda justiça, não somente sobre seus últimos herdeiros, netos do Coronel Ferreira Britto e outorgantes vendedores, mas também sobre a atual geração, que se omitiu quanto à preservação do passado histórico e dos bens culturais da nossa terra. Pela impugnância do ato, e negligência omissiva, todos haverão de pagar no futuro - sentando-se no banco dos réus perante o julgamento inexorável do tribunal da história".
Dr. Cláudio Britto dos Reis era irmão de meu avô paterno, Álvaro Brito dos Reis
ResponderExcluirQuando íamos visitar meus avós em Bom Conselho, na estrada areienta de Tucano para Pombal, de longe se via três silhuetas da pequena cidade, a caixa d'água, a igreja e a casa dos Brittos. 1954.
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