"O primeiro dever do homem em sociedade é de ser útil aos membros dela; e cada um deve, segundo as suas forças físicas, ou morais, administrar, em beneficio da mesma, os conhecimentos, ou talentos, que a natureza, a arte, ou a educação lhe prestou.
O indivíduo, que abrange o bem geral de uma sociedade, vem a ser o membro mais distinto dela. As luzes, que ele espalha, tiram das trevas, ou da ilusão, aqueles que a ignorância precipitou no labirinto da apatia, da inépcia, e do engano. Ninguém mais útil pois do que aquele que se destina a mostrar, com evidência, os acontecimentos do presente, e desenvolver as sombras do futuro." -
(Correio Brasiliense)

Hino e Bandeira


No ano de 1990, a Professora Terezinha Rodrigues Vieira de Brito, ex-diretora do Colégio Evência Brito, abriu um concurso para a escolha do hino, mas nenhum foi aprovado, portanto podemos confirmar que aqui em Ribeira do Pombal não existe hino.
Em se tratando da bandeira oficial há duas bandeiras, isso ocorreu recentemente, e a mais nova já está oficializada e exposta na Câmara de Vereadores. Houve aceitação dos dirigentes e o Prefeito gostou, sendo aprovada. As mudanças partiram dos vereadores, pois os próprios alegavam que a antiga não tem nada a haver com a realidade, e a atual contém os seus típicos alimentos cultivados pela região, por exemplo: milho, feijão, mel e gado bovino.
Na antiga bandeira, só existia o boi e o feijão, tiraram também as pontas do boi.

Sacerdotes e Irmandades


Informamos alguns nomes de párocos e sacerdotes de R. do Pombal:
- 1764 - Pe. Francisco Gomes Fonseca;
- 1772 - Pe. Paulo de Sã Sarnento;
- 1780 - Pe. Antonio José de Souza Castelo Branco;
- 1781 - Pe. Albano de Souza Neves;
- 1791 - Pe. Félix Barreto Vasconcelos;
- 1791 - Pe. Francisco da Costa Andrade;
- 1802 - Pe. Manoel de Macedo;
- 1817 - Pe- Bemardino Eduardo Borges;
- 1808 - Pe. Antonio José Pinheiro;
- 1821 - Pe. Bernardino Eduardo Borges;
- 1824 - Pe. Paulo de Sá Sarnento;
- 1824 - Pe. Luiz Pedro Borges Franco;
- 1828 - Pe. José Zacarias Souza;
- 1828 - Pe. Luiz Pedro Borges Franco
- 1829 - Pe. José Zacarias Souza
- 1839 - Pe. José Diogo Coimbra
- 1843 - Pe. João Vieira de Souza
- 1877 - Pe. Alexandre J. de Menezes
- 1895 - Pe. Vicente Valentin da Cunha
- 1796 - Pe. Alexandre Secundiano Borges
- 1910 - Pe. José Mendonça
- 1914 - Pe. Antonio da Costa Gaito
- 1916 - Pe, Zacarias Cerqueira Matto Grosso
- 1931 - Pe. Mosn. Francisco Ferrenguer
- 1934 - Pe. Zacarias Cerqueira Matto Grosso
- 1935 - Pe. José Soares França
- 1936 - Pe. Francisco de Assis Silva
- 1937 - Pe. Antonio da Rocha Pimentel
- 1938 - Pe. Aníbal Coelho e Pe. Mariano Eloaz
- 1939 - Pe. Francisco de Assis Silva
- 1943 - Pe. Epifânio da Costa Borges
- 1968 - Pe. Emílio Ferreira sobrinho
As irmandade religiosas são entidades ligadas a Paróquia, com finalidade deferentes uma das outras, sempre buscando um meio para levar conhecimento dos trabalhos feitos pela igreja.
Existem as seguintes Associações Religiosas:

- Apostolado da oração: (ligado ao coração de Jesus): tem por finalidade realizar um trabalho para manter a Eucaristia todas as sextas-feiras e fazer com que as pessoas sejam orientadas a se confessar pelo menos uma vez por ano;

- Vícentinos: "tem por fim praticar a caridade ajudando aos necessitados, especialmente os idosos;

- Congregação Mariana: É uma entidade que une pessoas para manter um culto especial a Nossa Senhora das Neves;

- Legionários: É um grupo formado especialmente para fazer visitas aos enfermos preparando-os para a morte (extrema unção). Existe aproximadamente 280 Legionários.

Grupo de jovens:
- MEJ – Movimento Eucarístico Jovem
- Grupo Perseverança
- Cristo, Conto Com Você
- Grupo Renovação Carismática
- Coral Coração de Jesus
Os protestantes não chegam a representar 20% da população. Entre as principais igrejas protestantes destacam-se:
- Adventista do 7º dia
- Universal do Reino de Deus
- Assembléia de Deus
- Primeira Igreja Batista
- Testemunha de Jeová
- De Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
- Messiânica
- Congregação Cristã do Brasil
- Igreja Quadrangular, dentre outras.

Na divisão religiosa, encontra-se também seguidores na Umbanda e Centros Espíritas.

Igreja Matriz de Sta Tereza (Nova)


A igreja nova de Santa Tereza, teve seu modelo baseado na estrutura da catedral de Brasília (Distrito Federal). Sua construção foi idéia do senhor Ferreira Brito, com o auxilio político e financeiro do então ministro Oliveira Brito, juntamente com associações comerciais e religiosas (alicerces e paredes).
A construção da Igreja teve a importante participação do senhor Venâncio Antonio de Carvalho que funcionou como verdadeiro coringa, atuando como mestre de obras, pedreiro e até “engenheiro”.
Segundo o próprio, teve como ajudantes os senhores Valdemar Antonio de Carvalho, Alvino de João de Chico e Fulozinho( falecido). O trabalho perdurou por cerca de dez anos. Os azulejos e afrescos foram adquiridos em Feira de Santana e Barbalha.
A primeira missa aconteceu a cerca de quarenta anos, tendo como celebrante o padre Emílio Ferreira Sobrinho e o primeiro sacristão o sr. Quinca que já era sacristão antes com o Padre Epifânio.
O padre Emílio Ferreira Sobrinho que desde 1968 acompanha a vida religiosa desta cidade, é pároco desta comunidade e tem prestado relevantes préstimos conseguindo doações até de outros paises que foi o caso da cobertura da Nova Matriz de Santa Tereza D’Ávila padroeira.

Igreja Matriz de Sta Tereza (Velha)



Em relação velha Matriz de Santa Tereza é desconhecida qualquer dado a respeito de sua construção, sabe-se porém, que em 1667 quando o padre João de Barros e Jocab Roland deixaram a aldeia, já se registrava a construção de uma capela. Observando assim que a velha matriz já fora deixada por eles. Até 1754, Pombal tinha seu centro administrativo religioso em São João Batista de Jeremoabo (atual Jeremoabo): "foi iniciado quando o padre Epifânio Borges era pároco da cidade. Em 1968 quando o padre Emílio Ferreira Sobrinho o substituiu disse que se encontrava somente os alicerces pronto para ergue-se a nova igreja, onde precisou de 1700 caçambas de barro para terraplenar. Esse carregamento foi oferecido pelo Sr. Rui Bacelar quando era um dos diretores do DERBA. Os esteios do teto foram oferecidos pelo Sr. Oliveira Brito, por intermédio do Sr. Ferreira Brito, o restante foram doados por outras igrejas e através de arrecadações junto aos fiéis. O engenheiro responsável pela obra foi Dr. Renato Calado. E a igreja recentemente reformada.
A padroeira é Santa Tereza D'Àvila.

Evolução da Vaquejada


De 1880 a 1910: A prática era com a lida do boi, a apresentação nos sítios e fazendas. Não existia formalmente o termo Vaquejada. O Brasil vivia um momento de transição da Monarquia para a República. As músicas de Chiquinha Gonzaga estouravam nas paradas de sucesso.
De 1920 a 1950: A idéia da festa da vaquejada começava a existir com as brincadeiras de argolas e corridas de pé-de-mourão. Nesse período, o temido Lampião costumava participar das festinhas com argolas, em fazendas de amigos. Na época destacavam-se, na música, Noel Rosa, Ari Barroso, e surgia um garoto chamado Luiz Gonzaga no Brasil republicano, onde brilhou a estrela de Getúlio Vargas.
De 1960 aos anos 70: Começam a ser disputadas as primeiras vaquejadas na faixa dos seis metros. O público ainda não havia despertado para o futuro esporte. Eram festinhas de amigos, com participação mínima de vaqueiros. O Brasil vivia a época da ditadura. O forró de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Marinês e outros animavam as festas.
De 1980 aos anos 90: Mudanças nas regras da vaquejada. A faixa dos seis metros, que exigia força do vaqueiro, passou a ser de dez metros, cuja principal característica é a técnica. Começam a ser distribuídos prêmios para os competidores, mas o público ainda era pequeno. Época em que o País inteiro foi às ruas gritar pelas eleições diretas que foram consolidadas em 1988.
Anos 90 até a atualidade: A vaquejada é encarada como um grande negócio. Os organizadores começam a cobrar ingressos e o público entende a proposta. O vaqueiro é reconhecido como um atleta da pista. Nasce um novo forró com o surgimento de bandas como "Mastruz com Leite", uma verdadeira evolução do mercado fonográfico. Resultado: parques lotados e, a cada ano, surgem mais pessoas interessadas pelo esporte.
O Peão de vaquejada hoje é regulamentado pela Lei nº 10.220, de 11 de abril de 2001, que considera "atleta profissional o peão de rodeio ... Entendem-se como provas de rodeios as montarias em bovinos e eqüinos, as vaquejadas e provas de laço, promovidas por entidades públicas ou privadas, além de outras atividades profissionais da modalidade organizadas pelos atletas e entidades dessa prática esportiva".
Empresários de todo o País vêem o evento como um grande e próspero negócio. As vaquejadas são consideradas "Grandes Eventos Populares" deixando de ser uma simples manifestação Cultural Nordestina, e atraindo um excelente público onde quer que aconteçam.

Vaquejada Anos 40


Sem registros precisos de datas, sabe-se apenas que em meados de 1940 os vaqueiros de várias partes do nordeste começaram a tornar público suas habilidades, na Corrida do Mourão, que começou a ser um esporte popular na região nordeste.
Os coronéis e senhores de engenho passaram a organizar torneios de vaquejadas, onde os participantes eram os vaqueiros, e os patrões faziam apostas entre si, mas ainda não existiam premiações para os campeões. Os coronéis davam apenas um "agrado" para os vaqueiros que venciam. A festa se tornou um bom passatempo para os patrões, suas mulheres e seus filhos.
Após alguns anos, pequenos fazendeiros de várias partes do nordeste começaram a promover um novo tipo de vaquejada, onde os vaqueiros tinham que pagar uma quantia em dinheiro, para ter direito a participar da disputa. O dinheiro era usado para a organização do evento e para premiar os vencedores.
As montarias, que eram formadas basicamente por cavalos nativos daquela região, foram sendo substituídas por animais de melhor linhagem. O chão de terra batida e cascalho, ao qual os peões estavam acostumados a enfrentar, deu lugar a uma superfície de areia, com limites definidos e regulamento.
Cada dupla tinha direito a correr três bois. O primeiro boi valia 8 (oito) pontos, o segundo valia 9 (nove) e o terceiro boi correspondia a 10 ( dez ) pontos. Esses pontos eram somados e no final da vaquejada era feita a contagem de pontos, a dupla que somasse mais pontos era campeã, e recebia um valor em dinheiro. Esse tipo de vaquejada foi e ainda é chamada de "bolão".
Com o tempo, a vaquejada se popularizou de tal forma que existem clubes e associações de vaqueiros em todos os Estados do Nordeste, calendários de eventos e patrocinadores de peso, envolvendo um espírito de competição e alegria capaz de arrastar multidões, "embriagando" de emoção os participantes.